[Atualizado] O Cinema Arregaçado estará na pré-estreia de O Hobbit, na sessão das 23:55 do dia 13 de dezembro. Fiquem atentos com a postagem especial de sexta! [/Atualizado] Nesta quarta feira, dia 28 de novembro, ocorreu a premiere especial de O Hobbit em Wellington, ou melhor, The Middle of the Middle Earth, atual capital da Nova Zelândia. O nome é comemorativo pelo lançamento do longa, que conta também com diversas mudanças especiais, como a cunhagem das moedas locais com a temática de O Hobbit.
Moedas personalizadas de prata com Bilbo, Thorin, Gandalf,
Elrond, Radagast e Gollum
Moedas especiais com Bilbo, Gandalf e Thorin Escudo-de-Carvalho
E como era de
se esperar na Nova Zelândia, além de prepararem pontos turísticos com a
temática inspirada no mundo criado por J. R. R. Tolkien, nada mais justo do que
o fã ir visitar a Terra Média em um avião completamente estilizado. É o que a
Air New Zealand está fazendo para receber os turistas Tolkenianos.
Com uma
pintura mostrando os personagens e os cenários do filme O Hobbit, o Boeing
777-300 é uma atração à parte na Nova Zelândia. Como parte de uma atração
publicitária, a Air New Zealand visa chamar não só clientes para viajarem de
avião, como também incentivá-los a visitar o país que é conhecido a Terra Média
do mundo real.
A Air New Zealand já lançou um comercial inspirado no mundo de Tolkien
adaptado por Peter Jackson no cinema, com a participação mais que especial do
próprio diretor. Confira:
Veja abaixo as imagens do "Hobbit
777-300":
Só pra
lembrar, Peter Jackson também lançou semana passada a parte 9 de sua série de vídeos
da produção de O Hobbit. Você pode assistir aqui na nossa postagem completa dos
vídeos de produção.
O cinema sempre gostou de comentar sobre o próprio cinema. Desde Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd - 1950), mostrando uma atriz decadente, reflexo da crueldade dos estúdios com os efeitos da passagem do tempo de suas atrizes, até filmes como Noite Americana (La Nuit Américaine - 1973), O Desprezo (Le Mépris - 1963), e na memória mais recente, Vivendo no Abandono (Living in Oblivion - 1995) e Hugo (2011), os realizadores dessa arte tão expansiva sentem a necessidade de avaliarem os seus próprios conceitos, e nada melhor para isso do que transformar essa reflexão em um filme.
Existem diversas formas de se abordar o cinema dentro dele próprio. Há como os filmes acima citados fizeram: ambientar o filme dentro do próprio universo daqueles que os fazem, com os dramas de seus diretores, roteiristas, atores e equipe técnica. Existem, porém, outras formas. Às vezes, o filme dentro do filme não é uma camada o suficiente de comentário, e é necessário ir mais além. Um bom exemplo é o filme A Sombra Do Vampiro (Shadow of the Vampire - 2000). Não bastando apenas tratar das filmagens do Nosferatu (1922) de Murnau, o filme ainda injeta uma camada de horror acima da recriação do esforço de realizar aquele importante filme de vampiro; ele cria uma mitologia em cima da mitologia.
Ou então um diretor pode querer comentar especificamente sobre um gênero. A série Pânico, por exemplo, sob o manto do veterano Wes Craven, brinca com as convenções do horror, sobretudo do subgênero conhecido como “slasher”, que acomoda personalidades delicadas como a de Jason Voorhes, Michael Myers e Freddy Krueger. Craven cria um filme auto- consciente mas levado de maneira séria, criando inclusive um personagem que está ali unicamente para criar uma ponte com o fã de filmes de horror. Como este personagem morre no segundo filme, o terceiro leva a brincadeira metalinguística a outro nível: Um filme sobre o filme numa repetição da brincadeira que Craven já tinha feito, brilhantemente, no capítulo final da sére A Hora Do Pesadelo (Nightmare on Elm Street).
Jovens vítimas da cabana.
E então há The Cabin In The Woods (lançado por aqui como "A Cabana na Floresta"). Embora, como mostrado acima, a ideia não seja nova, é sempre incrível como as mentes inquietas e criativas ao redor do mundo sempre encontram novas maneiras de expressa-la. Nesse caso, Drew Goddard, diretor iniciante apadrinhado pelo agora todo poderoso vingador Joss Whedon, brinca novamente com as mesmas premissas de Pânico, mas ao invés de apenas satiriza-las, ele se propõe o impossível: explica-las.
Quantas vezes nos perguntamos os motivos dos personagens agirem tão idioticamente em situações de extremo risco? E se eles – tinham – que agir daquela forma? Sem esconder o teor metalinguístico da trama desde o inicio, o filme acerta em não tentar tornar isso uma surpresa. As motivações, estas sim, são guardadas para mais além, mas o fato de que o filme não será um horror convencional é estampado desde o primeiro minuto pós créditos, no qual dois homens conversam sobre assuntos banais em algum lugar que parece não se relacionar com a trama principal do filme. Em dado momento, o titulo do filme aparece, com um som alto e estridente, como de praxe nos filmes de horror. A brincadeira é a seguinte: isso deveria acontecer após uma cena de abertura tensa, onde algum personagem é assassinado nos apresentando o monstro ou assassino do filme, e a forma com a qual o realizador vira isso de ponta a cabeça, sem cerimônias, já é um atestado da inteligência do que virá a seguir.
Conversa sobre assuntos banais em algum lugar que não parece se relacionar com a trama principal do filme.
O filme não se contenta em fazer um comentário apenas em relação aos slashers; conforme a história avança, o comentário se estende ao cinema de horror como um todo (os comentários em relação aos japoneses são especialmente bem colocados, bastando lembrar da ascensão do horror nipônico nos últimos 10 anos no mercado mundial) e, em dado momento, se torna um comentário brilhante sobre nossa relação com o cinema em si. Um momento que retrata bem isto é quando um dos personagens encontra um espelho que possibilita enxergar o que acontece no quarto ao lado; a conveniência de haver uma outra personagem quase se despindo, do outro lado, sugere uma brincadeira com a qualidade de “voyeur” que o cinema nos dá. O mesmo comentário é martelado com as palavras de um dos “diretores” (num paralelo, agora óbvio, com o próprio diretor de um filme), enquanto assiste uma cena de sexo em uma floresta: “Não somos os únicos assistindo isso”.
A auto-consciência do filme é muito bem vinda: os atores que fazem os jovens interpretam perfeitamente os cinco arquétipos que estamos acostumados a ver nesses filmes. As brincadeiras vão além de satirizar as idiotices cometidas pelos personagens; em certo ponto, um personagem pergunta se os outros não estão ouvindo as mesmas vozes fantasmagóricas que ele houve (enquanto num filme normal, provavelmente o personagem guardaria a presença das vozes para si), e em dado momento, há uma brincadeira inclusive com aquele ponto convenientemente iluminado no meio do mato, onde algum casal vai resolver fazer sexo e, obviamente, morrer.
Apesar de nunca esconder o que é, comentar demais sobre The Cabin pode tirar o gostinho que algumas cenas podem causar, principalmente ao fã de filmes de horror que já se encontra completamente cínico em relação às convenções do gênero. Apesar do comentário metalinguístico sobre o gênero, esse é um filme que o respeita. Provavelmente a cena que melhor mostra é isso é a cena do porão. Quando os cinco jovens manuseiam objetos que nos remetem aos catalisadores dos problemas de outros filmes de horror, é que realmente cai a ficha sobre o significado do filme. "The Cabin In The Woods” não veio para meramente satirizar o gênero, ou comentar sobre a preguiça com a qual ele vem sendo conduzido nos últimos tempos. Com o universo criado nesse filme e as explicações dadas, ele tem um papel ainda maior. É um filme que conserta outros filmes, e você nunca mais terá que revirar os olhos quando um grupo de adolescentes se divide enquanto perseguidos por um assassino sanguinário. Ou uma multidão de zumbis. Ou uma matilha de lobisomens. Ou...
O termo
“Sonho Americano” refere-se à igualdade de oportunidades e de liberdade a todos
os cidadãos que residem nos Estados Unidos para atingirem seus objetivos de
vida com seus próprios esforços e determinações. Mas convenhamos! Existe um
Sonho Americano melhor do que aquelas festas arrasadoras que são mostradas nos
filmes de comédia adolescente? Projeto X mostra não uma, mas “A Festa” ideal
para se lembrar pelo resto da vida.
Projeto X é
o documentário (fake) rodado durante o dia de aniversário de Thomas, um
adolescente qualquer, definido pelo próprio pai como um fracassado. Seu amigo
Costa é quem está por trás da organização d’A Festa e “apresenta” o
documentário, prometendo a Thomas uma festa que ninguém jamais esquecerá. JB é
o amigo mais fracassado do grupo e está presente nos melhores momentos, assim
como Dax, que é o câmera principal do documentário.
Dax, o câmera.
Logo no
início do longa já reconhecemos Thomas, Costa e JB como fracassados na
sociedade escolar, mas a promessa de Costa em organizar a festa é a chance de
passarem a ser populares na escola. Os pais de Thomas sairão de viagem e
deixarão a casa aos cuidados do seu filho, acreditando que a festa não passará
de uma pequena reunião com seus amigos regada à pizza e refrigerante.
Costa,
durante toda a apresentação da história, se mostra um “ex-comedor” na época em
que vivia no Queens, em New York e vive lamentando-se por ter se mudado para
Pasadena e ficar amigo de Thomas e JB, acabando com sua questionável
popularidade. Pervertido sexual e incansável em suas tentativas fracassadas de
aparentar ser popular, Costa convida todas as alunas da escola que, por sua
vez, serão a propaganda da festa.
Apesar da
impopularidade, o grupo tem a amiga Kirby, mais próxima a Thomas do que aos
outros, que se mostra amiga e conselheira do aniversariante durante grande
parte do filme. Desde o início, durante os convites na escola, já notamos um
futuro romance entre os dois, mas que somente será revelado próximo ao final do
filme.
Costa, Thomas e JB
Assim como
os filmes adolescentes, cada cena tem sua grande piada, mas seguindo a linha do
"politicamente incorreto" de filmes como Superbad (2007) e Pineapple
Express (2008). Em Projeto X temos
uma sensação de apreensão alheia, como a cena em que os garotos vão ao subúrbio
para comprar um pouco de erva (cannabis) para alegrar a festa, que aproveita
para inserir uma peça chave à narrativa, o anão de jardim, cujo destino levará
ao ápice do longa.
Uma ótima
sacada dos roteiristas de Projeto X é
a explicação da existência do câmera. Diferentemente de inúmeros outros filmes
com este estilo documental, que acabam ignorando a existência do operador de câmera,
aqui é apresentado o personagem Dax como sendo simplesmente um cara qualquer
que tem uma câmera, mora sozinho e não tem mais nada para fazer além de gravar
a festa de Thomas. Sua existência não é ignorada para facilitar o roteiro. Ele
torna-se um personagem simples, sem um aprofundamento em sua história, cuja
principal finalidade é registrar todo o evento.
Diferentemente
destes filmes de comédia adolescente, onde tudo acaba bem com todos, em Projeto X nem tudo acaba bem, num final
em que nos leva a pensar sobre o "pós-filme". Imaginamos o que deve
ter acontecido com Thomas, Costa, JB e Dax depois dos épicos acontecimentos da
festa. Após os créditos há aquelas clássicas explicações sobre o que acontece
com os personagens, mas ainda assim criamos estas imagens em nossas cabeças,
que nos fazem pensar se vale a pena mesmo fazer uma festa tão grandiosa como esta.
Por durante um bom tempo, a alguns anos atrás, o youtube
viralizava montagens de legendas com o trecho do filme A Queda (Der Untergang – 2004) onde Hitler se
exaltava com seus oficiais devido às constantes perdas de batalhas e
territórios. A produtora do filme, a Constantin Film Produktion solicitou à
remoção de todos os vídeos parodiados do filme, alegando não só o uso indevido
de propriedade autoral como também à satirização de figura histórica, no caso,
o nosso “bigodinho”. Depois da retirada dos vídeos (alguns poucos conseguiram
permanecer), poucas sátiras foram produzidas e se mantiveram na rede. Podemos
até pensar que estas sátiras não se tratam simplesmente de uma gozação do 3º
Heich, podendo ser entendido também como uma homenagem satírica desta cena que
entrou para a história do cinema. E seguindo a linha de sátiras e homenagens às
cenas que entraram para a história do cinema, não podemos deixar de falar sobre
um dos filmes de baixíssimo orçamento, extremamente bem produzido e, pra não
dizer ridículo, utilizaremos a palavra “bizarro” para descrevê-lo.
Iron Sky nos apresenta uma história que é genialmente e
brevemente explicada em uma pequena cena. Abaixo vocês conferem o teaser
trailer que trata-se basicamente dos primeiros 4 minutos do filme. Veja-o e
continue a ler abaixo:
Logo após esta cena, nos é apresentado uma sala de aula onde
a linda professora Renate Richter ensina seus pequenos e adoráveis aluninhos de
oito anos, devidamente uniformizados e com suas pequeninas suásticas enfeitando
seus bracinhos. A professora inicia a aula da língua mais “antipatriótica”, o
inglês, e falando em inglês, começa um pequeno teste oral:
“De onde nós viemos?” – pergunta a professora.
“Da terra!” – respondem as crianças.
“E quando partimos de lá?”
“1945.”
“E pra onde fomos?”
“Para o lado negro da Lua!”
Resumindo. Em seis minutos de filme, já estamos
completamente interados da história. O resto são só homenagens e bizarrices.
O objetivo dos nazistas é voltar para a terra e dominá-la. O
4º Heich, Wolfgang Kortzfleisch, interpretado pelo magnífico Udo Kier, tem como
braço direito o esquentado Klaus Adler, que pretende não só liderar uma
ofensiva contra a Terra como também assassinar Kortzfleisch e tornar-se o novo
Füher.
Na Terra, temos “A” Presidente(a?) dos Estados Unidos (sim,
ela não tem nome. É só "Presidente dos EUA" mesmo), que para
alavancar sua aceitação do povo para uma reeleição, envia o primeiro negro à
lua, o modelo James Washington, e está disposta à qualquer coisa para conseguir
seu novo mandato.
Sendo uma sátira ao pensamento nazista, o diretor Timo
Vuorensola utiliza-se muito bem de referências de outros filmes, como a cena de
Hitler e exaltando com seus oficiais no filme A Queda - citada logo no início - que neste caso apresenta o braço direito da campanha
eleitoral da presidente, a linda Vivian Wagner, exaltando-se com os lideres de
sua agência.
Para ensinar as criancinhas sobre a (errônea) ideologia
nazista, a professora Richter apresenta uma versão de dez minutos de O Grande
Ditador, de Charles Chaplin, passando uma mensagem completamente contrária do
que o filme inteiro, mostrando somente “O Ditador” dançando com o globo
inflável.
O astronauta/modelo Washington é capturado e submetido à
“albinização”, um processo que, como o nome diz, visa transformá-lo em um
integrante da raça ariana. Quando o resultado final do processo é mostrado ao
4º Heich, temos a hilária homenagem ao filme Dr. Fantástico (Dr. Strangelove
– 1964), de Stanley Kubrick, na cena em que Peter Sellers, interpretando o
próprio Dr. Strangelove, está sobre a cadeira de rodas e sua mão direita toma
vida, fazendo o cumprimento oficial de “Heil Hitler” erguendo o braço. O mesmo
acontece com Washington quando torna-se “albino”.
O filme sustenta-se com tais (e inúmeras outras)
referências, aliado ao humor galhorfa com cenas de ação extremamente forçadas,
como referencias a outros antigos filmes de ação. O roteiro, que atrai pela
mistura de ridículo com genial, faz com que a nossa suspensão da descrença –
pelo fato de, durante o filme, forçarmos à acreditar na existência de nazistas
na lua – acabemos por aceitar todas as outras bizarrices que o filme apresenta.
Um dos pontos fortes de Iron Sky são os efeitos especiais.
Quase que completamente filmado em chroma key, os cenários, máquinas, veículos
e objetos criados em CG são impressionantemente bem feitos para um filme com um
orçamento de 6,5 milhões de Euros (o que até é alto para uma produção
finlandesa, mas não tanto para este porte). E se vocês não rirem com as
referências claras ou com as piadas do roteiro quanto às imbecilidades do
regime nazista, você vai rir pela simples bizarrice do filme.
Veja abaixo o trailer especial do lançamento internacional do filme em Berlim (irônico, não), seguido de um breve comunicado do diretor Timo Vuorensola.
Já era de
se esperar que inúmeras notícias sobre o novo filme da saga Star Wars surgissem
periodicamente na internet, mas as novidades não estão desviando do próximo
filme, o episódio VII, e alcançando os próximos dois episódios da série.
Se as
notícias sobre as recusas dos diretores em dirigir o próximo episódio deixam os
fãs apreensivos, a mais nova notícia sobre os dois roteiristas contratados para
desenvolver as histórias dos próximos episódios da série certamente, fará a
alegria dos fãs. Lawrence Kasdan e Simon Kinberg serão os responsáveis pelas
difíceis tarefas de escrever os roteiros dos episódios VIII e IX.
Simon Kinberg
Lawrence
Kasdan já é um velho conhecido pelos fãs de Star Wars. Ele escreveu o roteiro
do que muitos consideram o melhor filme da saga clássica (e por sua vez, de
todas as sagas), O Império Contra-Ataca.
Já o produtor e roteirista Simon Kinberg, produziu o impecável prelúrdio dos
mutantes da Marvel, X-Men: First Class,
e roteiriza a sua promissora continuação X-Men:
Days of Future Past, com estreia prevista para 2014.
Michael Arndt
Aliando-se a
Michael Arndt, que escreveu os roteiros de Pequena
Miss Sunshine (2006) e Toy Story 3
(2010), que já foi confirmado como roteirista do episódio VII da saga, com
lançamento confirmado para 2015, podemos já estar tranquilos quanto aos
roteiros, uma vez que já estávamos aliviados por saber que George Lucas não
escreverá nada, somente dará seus pitacos que podem ou não ser acatados pelos
produtores.
A maior
apreensão dos fãs agora, é a escolha do diretor. Steven Spielberg, JJ Abrams,
Brad Bird, Zack Snyder e Gullermo Del Toro, dentre outros, já recusaram suas
participações no projeto. Outros diretores também cotados para dirigir a
continuação, como Neil Blomkamp, Darren Aronofsky, Joss Whedon e Alfonso
Cuarón, ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
Maiores
informações, vocês só encontram aqui... na Internet!
Desde o início do cinema, um dos temas mais representados na
ficção é a invasão do planeta Terra por seres extraterrestres, desde adaptações
de obras literárias como A Guerra dos
Mundos, de Orson Wells até versões quase apocalípticas completamente
fantasiosas, como a idealizada por Roland Emmerich em Independence Day. Tomando estes títulos como exemplo, podemos notar
as grandes diferenças de extrema fantasiosidade de Indepenence Day e um
realismo com olhos civis de A Guerra dos
Mundos. Com a nova onda de “invasões extraterrestres” que lotou os cinemas
entre 2005 e 2011, com títulos variados como Skyline, Cowboys VS. Aliens
e o remake de A Guerra dos Mundos por
Steven Spielberg, podemos notar que A
Invasão do Mundo – Batalha de Los Angeles se diferencia ligeiramente dos
outros, entretanto, obtendo um resultado mais verossímil, se
suspendermos a descrença de uma invasão alienígena à Terra.
Sob uma perspectiva documental, com planos movimentados e
sempre ao nível dos personagens, somos inseridos dentro da narrativa como se
fizéssemos parte do grupo de soldados que deve sobreviver a um ataque colossal
de seres extraterrestres à cidade de Los Angeles. Acompanhamos os sobreviventes
da primeira massa de ataques, que devem procurar uma base militar
segura para fugir dos invasores e do bombardeio ordenado pelo exército para
exterminar os alienígenas na região litorânea da cidade.
Durante a narrativa inteira acompanhamos os soldados sem
artifícios técnicos cinematográficos com resultados de planos artificiais, como
travellings, dollys ou gruas. Aliando o plano ao nível dos personagens e
constantemente tremidos, principalmente em momentos de maior ansiedade, como os
diversos embates entre os humanos e os alienígenas, ficamos mais próximos da
sensação de sobrevivermos junto aos protagonistas.
No início, somos apresentados ao sargento Michael Nantz,
interpretado pelo eterno Harvey Dent de Nolan, Aaron Eckhart, que é
assombrado pelo seu passado, quando perdeu todos os seus homens em campo de
batalha. Sua má reputação é reconhecida pelos soldados que se veem junto a ele,
diante deste novo confronto vindo do espaço, ao qual devem se unir para
sobreviver.
Aaron Eckhart como Sgt. Michael Nantz
Assim como nos outros filmes com a mesma temática, os protagonistas
passam por situações extremamente convenientes, por exemplo quando encontram um
pequeno grupo de civis composto por uma mulher, um homem e três crianças, onde
a mulher é (aí vem a conveniência) uma veterinária, que além de utilizar seus
conhecimentos mais aprofundados de “medicina” ao invés dos primeiros socorros
que os soldados aprendem em treinamento. Além de ajudar com os ferimentos dos
sobreviventes, a moça ainda ajuda a descobrir o ponto fraco dos corpos dos
alienígenas. Estes por sua vez, merecem uma atenção à parte. Diferentemente dos
clássicos extraterrestres baixos, esquálidos e com grandes cabeças, estes,
mesmo tendo um resquício de formato humanóide, compõem-se de corpos orgânicos e
componentes artificiais, elétricos e mecânicos, me fazendo lembrar dos antigos
Borgs da série Jornada Nas Estrelas – A Nova
Geração. Este conceito de mescla de corpos biológicos e mecânicos nos
remete à conceitos atualmente em pauta, como a organização da sociedade com
controle de ações e o benefício da longevidade proporcionada por implantes
artificiais em corpos deficientes. Mas acima de tudo isso, o cerne da situação,
o objetivo de tal invasão, é pelo bem mais precioso capaz de manter vida
(diga-se pluricelulares) em qualquer lugar. A água. Sim! Este composto químico
que já incitou invasões extraterrestres em diversos outros filmes. Este é um
dos pecados de A Batalha de Los Angeles,
que tanto prezou por um ponto de vista mais realista e acabou tropeçando no
mesmo clichê de muitos outros títulos.
À direita, o alienígena.
Relevando-se as conveniências e clichês do longa, outro
ponto que podemos entender é o patriotismo, clássico dos filmes de guerra
hollywoodianos, sempre apresentado diante de um discurso motivacional de alguma
autoridade, ou colorido com as cores azul, vermelha e branca. Eu disse sim “entender”, pois nada disso acontece. Tirando o nome da cidade
onde a trama se passa, não existem elementos clássicos do patriotismo estadunidense,
tampouco de quaisquer religiões. Além de mostrar em diversas partes do filme as
imagens de ataques em outras cidades do mundo (inclusive Buenos Aires e Rio de
Janeiro, mostrando que os roteiristas fizeram o dever de casa das aulas de
geografia e aparentemente não confundiram a capital do Brasil com a capital
hermana Argentina), entendemos que esta invasão não só poderia acontecer em
qualquer outro lugar do mundo, como realmente acontece, nas principais
metrópoles terrestres. Mas não me venha dizer que isso acontece também com Independence Day porque em A Batalha de Los Angeles o presidente
dos Estados Unidos não pilota um caça para derrotar os invasores. Este
presidente é mais real. Ele deixa os soldados fazerem seu trabalho e foge,
escondendo-se em algum lugar tão bem escondido que nem ao menos é citado
durante o longa inteiro.
A Invasão do Mundo – A
Batalha de Los Angeles é realmente um filme divertido e envolvente, pois
além de nos aproximar da narrativa com técnicas de direção e fotografia muito
bem planejados, também não nos exclui por sermos de países diferentes ou termos
crenças e religiões diferentes. Somos todos frágeis humanos que devemos cuidar
de nosso planeta e sermos unidos, para que nenhum de nossos semelhantes passe
dificuldades e estejamos preparados para chutar a bunda de qualquer
extraterrestre metido a besta que queira buscar encrenca conosco.
E
se quando morrêssemos, fôssemos transportados para um apartamento junto de
outras pessoas, e nesse apartamento não há móveis, somente uma esfera preta de
cerca de 1,2m de diâmetro? E se na superfície dessa esfera aparecessem palavras
dizendo que deveríamos matar alienígenas? Essa esfera abriria duas gavetas
contendo armas e logo seríamos transportados para a fora do apartamento, na
cidade e usássemos essas armas para destruir alienígenas? Ah o Japão! Fico
feliz em ver um mangá com uma temática sanguinolenta e com violência gratuita.
Mais feliz ainda quando é feita uma versão anime e um filme live action. Isto,
meus camaradas, é GANTZ.
A
premissa é basicamente a citada acima. Um jovem chamado Kei Kurono encontra o
velho amigo de escola, Katou, em
uma estação de metrô ajudando um bêbado que caiu nos trilhos. Ao ajudá-lo a
sair da linha do trem, Kei e seu amigo caem nos trilhos e ambos são
aparentemente atropelados pelo trem. Aparentemente! Em um breve piscar de
olhos, eles estão dentro de um apartamento sem nenhum móvel além da esfera
negra – GANTZ – e outras pessoas
que partilharam de destinos semelhantes, a morte. GANTZ detém o poder sobre a
vida destas pessoas, e convoca-as para caçar alienígenas que vivem na cidade de
Tóquio.
“Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades,
mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.” – Abraham
Lincoln.
Do que é capaz um garotinho que tem sua mãe assassinada por
alguém cuja existência está além da compreensão humana? Matar todos, é óbvio! E
aí temos Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros. Mas não pense que o longa se
trata somente de vingança. Este é o principal ensinamento do mestre do jovem
Lincoln, que “abdica” (falsamente) de sua sede de vingança para livrar os EUA
(entenda-se “mundo”) dos vampiros.
O diretor cazaquistanês Timur Bekmambetov, que fez sucesso
na Rússia com seus épicos vampirescos Night Watch (2004) e Day Watch (2006),
alem do blockbuster hollywoodiano O Procurado (2008), está de volta às grandes
produções com Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros.
Tudo começa quando o jovem Abe presencia o ataque à sua mãe
por um homem desprezível e, pelo modo que a atacou, estranho. Já adulto,
buscando sua vingança, Lincoln conhece o excêntrico Henry Sturges, que passa a
treiná-lo na arte de matar vampiros. Com os antigos fracassos na utilização de
armas de fogo, o jovem Abe dedica-se ao treinamento com um machado, utilizado
não só para malabarismos como também para decapitar os mortos-vivos.
Como não poderia deixar de ser, um mestre dos efeitos
especiais como Bekmambetov utiliza-os com competência, aliando às suas já
conhecidas coreografias de lutas corporais, incorporando objetos, armas e
cenários às belas cenas de luta entre os personagens. É difícil não imaginar
que talvez Timur tenha sido, antes de sua carreira no cinema, um coreógrafo de
ballet ou dança contemporânea. As seguidas batalhas corpo a corpo em locais
atípicos como um estouro de tropa ou em um trem carregado de prata indo em
direção à uma ponte de madeira em chamas, além dos malabarismos com as armas e
objetos (vide o próprio Abe Lincoln com seu machado) são o ponto forte do
filme.
Na trama, além de buscar vingança, Lincoln deve erradicar os
vampiros que começam a se alastrar pelos estados unidos. Fazendo referência aos
antigos escravocratas, os vampiros utilizam os escravos como alimento e
transformam os humanos em “escravos do tempo”, pois como bem se sabe, um dos
“castigos” dos vampiros é não envelhecer, o que para muitas pessoas é algo
difícil de se imaginar, vivendo durante eras e vendo as pessoas que mais ama
morrerem.
Na primeira parte do filme, vemos o jovem Lincoln treinando
e matando seus primeiros vampiros, ao mesmo tempo em que se apaixona pela jovem
Mary Todd “Lincoln”. Após alcançar seu primeiro objetivo, Abe decide seguir a
carreira política, tornando-se presidente dos Estados Unidos e enfrentando a
guerra civil, defendendo a abolição da escravatura contra os Estados
Confederados da América, que com a ajuda do “Vampiro Chefe” Adam, interpretado
pelo grande Rufus Sewell (protagonista da série The Eleventh Hour), ganha
forças sobrenaturais de seus irmãos vampiros.
Diferentemente das fadas dos vampiros de Stephenie
Meyer, os vampiros aqui plausivelmente conseguem sobreviver sob a luz do sol
sem virarem globos brilhantes de festa. Entretanto, suas outras fraquezas
permanecem (em partes ou menor incidência) como crucifixos, prata, fogo, água
benta ou decapitação. Para tornar o filme mais dinâmico, Bekmambetov optou por
ignorar também os longos e entediantes rituais de transformação de novos
vampiros, reduzindo-se à uma simples mordida no pescoço de sua vitima e um
pequeno gole de sangue, referencia essa também aos já conhecidos zumbis, cuja
simples mordida é capaz de transformar alguém vivo em um morto... vivo.
Além das lutas (que tornam o filme divertido), o 3D é bem
utilizado nas cenas de luta, com objetos sendo arremessados, estilhaços de
explosões sendo jogados por todos os lados e sangue jorrando pelos ares. Apesar
de não ser algo que vá influenciar na narrativa, o 3D faz bem o seu papel de atração
alternativa e arrecadação pelos ingressos mais caros.
Com um enredo fraco, sem grandes reviravoltas ou roteiro
ousado, Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros se sustenta pelas cenas de luta,
pelos efeitos especiais e visuais e um 3D que faz “bem” o seu papel... e nada
mais. É um filme divertido para quem gosta de vampiros, quem se interessa em
história, mais precisamente a Guerra da Secessão dos EUA ou simplesmente por
ver sanguinolência e violência gratuita, regada a sangue e muitos malabarismos
e acrobacias. Se quiser ver em 2D, sem problemas! Não estará perdendo nada. Mas
vendo em 3D, além de também não perder nada, ainda treina sua capacidade de assistir
a outros filmes em 3D cuja tecnologia vem melhorado cada vez mais nos últimos
anos.
Por mais que se possa dizer que estamos órfãos dos filmes de
ação dos anos oitenta, pode-se dizer que quanto aos anos oitenta sim, mas os
filmes de ação não. Todos os anos, filmes de ação destrutivos e explosivos, que
extrapolam o nível máximo que a realidade pode permitir. Filmes como Adrenalina
(Crank – 2006), Con Air (1997), Um Drinque no Inferno (From Dusk Till Down
-1996), Eclipse Mortal (Pitch Black – 2000), dentre outra vasta gama que se eu
citar aqui, é melhor eu parar de viver e digitar (não que todos estes filmes
citados sejam bons), fazem parte de uma nova onda de filmes de ação que
herdaram o legado dos antigos Comando Para Matar (Commando – 1985), Braddock -
O super comando (Missing in Action – 1984), Desejo de Matar (Dead Wish – 1974)
ou a saga Rambo. Estes filmes faziam parte de um gênero único que marcou uma
geração cinematográfica e deixou muitas saudades em seus fãs, mas não órfãos.
Convenhamos! Estes filmes de ação do século XXI fazem bem o seu papel, mas algo
nas entranhas de muitos saudosistas ainda se revirava, clamando por uma
“galhorfada” clássica dos anos oitenta. Foi então que em 2010, os saudosistas
foram presenteados por um de seus maiores ídolos, Sylvester Stallone, com um
verdadeiro “Filme de Ação Oitentista”, Os Mercenários. Mas todos sabiam que
esta história não terminaria com um só filme.
Sly, depois de longos anos de “molho”, fazendo filmes
menores em papéis de pouca ou nenhuma representação cinematográfica, foi
coroado e reverenciado como o responsável por acelerar os corações saudosistas
com esta verdadeira homenagem aos filmes brucutus. Agora no auge, ele não seria
louco de parar e, agora em 2012, lançou a tão aguardada continuação. Os
Mercenários 2 é uma verdadeira bomba de adrenalina, injetada direto nos
glóbulos oculares dos espectadores que tanto aguardaram o retorno dos mais
queridos e agraciados astros de ação.
Já na cena inicial, somos agredidos (no bom sentido) com a
invasão da pequena equipe liderada por Barney Ross (Sly) à uma fortaleza militar
em algum lugar no oriente para resgatar um bilionário chinês. A sequência de
tiroteio, explosões, destruição, sanguinolência e violência gratuita é uma das
melhores já vistas em filmes do gênero, e o filme poderia terminar por aí. Digo
isso pois infelizmente ele começa a decair e se manter em um nível de qualidade
bem baixo, mas não deixando de ser divertido, durante praticamente o filme
todo, até voltar à boa qualidade próxima do terceiro ato.
Vamos aos problemas. Na cena inicial, vemos ótimas cenas de
luta protagonizadas pelo mestre kung fu Jet Li, que após resgatarem o
bilionário, desaparece, e não dá mais às caras durante o filme inteiro, nem
mesmo para dar um oi para seus amigos e festejar a derrota do vilão Vilain. De
fato, Li teve problemas de agenda, mas custaria colocar ele junto com seus
amigos bebendo no bar festejando? Enfim.
Schwarza, Sly e Willis arregaçando os terroristas.
A equipe tem um novo integrante, o jovem Bill The Kid,
interpretado pelo irmão do nosso amigo Thor, Chris Hemsworth, o “garoto” (Kid)
Liam Hemsworth, cuja especialidade é acertar o pênis de uma mosca a dez
quilômetros de distância com o seu rifle batizado de “The Castrator” (estou
brincando! Ele é só um exímio sniper). Sua participação, apesar de ser
relativamente inútil, dá um ar mais jovial para o grupo, cujos roteiristas
aproveitaram para fazer piadas sobre o quão velhos estão estes marmanjos. Já
era de se esperar que o garoto já morreria, pois este é um grupo de senhores
mau encarados, e Barney precisava de um real motivo para matar o vilão Vilain.
Era também de se esperar uma participação feminina, ao menos
mais ativa do que a nossa linda conterrânea Gisele Itiê. Mas será que foi por
falta do nosso amigo oriental Jet Li que os roteiristas (na verdade, os
produtores do filme) decidiram colocar uma bela – e extremamente conveniente
hacker e mestre e artes marciais – oriental? A relativamente desconhecida Nam
Yu dá vida à Maggie, uma tentativa frustrada de colocar uma mulher bonita / faz
tudo e ainda assim inútil, substituta de Jet Li na trama.
Mas o que falar sobre Terry Crews e Randy Couture? Nada. De
novo.
Jason Statham tem uma participação relativamente menor,
deixando-o com o papel de um simples, porém fodão, integrante da equipe. Ele
está bem. É só. Mas não podemos dizer o mesmo do grande sueco – e eterno He-Man
– Dolph Lundgren. Ele novamente rouba a cena, mas não se tornando um “mini
boss” vilão. Ele passa a ser agora o alivio cômico, atuando como um mulherengo
desastrado, dorminhoco roncador de sono pesado e até um falho engenheiro
químico formado no MIT que não consegue nem fazer explosivo com minerais
encontrados em uma mina (MacGyver o faria com um chiclete e um clips). O
engraçado é saber que Lundgren é realmente mestre em engenharia química pela
Universidade de Sydney e que seu QI é de 160 (igual ao de Bill Gates e Stephen
Hawking). Certamente um personagem indispensável para a(s) continuação(ões) de
Os Mercenários.
Sly e Norris discutindo a relação.
As participações mais que especiais de Arnold Schwarzenegger
e Bruce Willis como parceiros que ajudam a equipe de Sly a vencer o novo vilão
e também participante especial do filme, Jean Claude Van Damme, interpretando o
vilão Vilain (agora vocês entenderam os “Vilains” anteriores), são o ponto
forte do filme que se sustenta basicamente dos atores que marcaram nossas
infâncias e das piadas no roteiro referentes aos filmes clássicos que os
consagraram. Talvez um dos pontos altos destas referencias é o breve dialogo em
que Arnold e Bruce estão juntos atirando contra os inimigos, quando o
Governator fala “I Will be back”, em referência ao Exterminador do Futuro. Eis
que o eterno John McClane retruca com “You came back too much! I will be back!”
(Você já voltou demais! Eu voltarei!). Dito isso, Bruce corre em uma tentativa
de contra-ataque, quando Arnold responde para si mesmo “Yippie Kay Yay”, em
referência ao clássico “Yippie Kay Yay, Mother Fucker” dito por John McClane em
Duro de Matar (Die Hard – 1988), interpretado pelo próprio Bruce Willis.
É um ótimo filme para se desligar o “botãozinho de
critica/bom gosto” e se divertir com os atores mais queridos de nossas
infâncias.
P.S.: Não vou falar de Chuck Norris porque se eu disser que
ele faz um dos personagens mais inúteis da história do cinema, é capaz de ele
entrar aqui em casa querendo me quebrar a cara. Mas já está dito.
Como já divulgado pela produção de O Hobbit, o elenco é
composto por grandes astros do cinema e uma boa quantidade de atores não muito
conhecidos aqui no Brasil. Mas o retorno dos atores que participaram da
trilogia O Senhor dos Anéis dá um ar
de nostalgia para os fãs da saga. Nesta postagem vamos falar um pouco sobre os
principais atores do filme e as participações especiais de personagens queridos
que dão as caras novamente na Terra Média. Vamos a eles:
Martin Freeman como o jovem Bilbo Bolseiro
Interpretando nosso protagonista Bilbo Bolseiro, temos o
grande astro britânico Martin Freeman (O
Guia do Mochileiro das Galáxias e Sherlock)
que, com seu ar jovial e humorístico, traz uma boa dose de aventura e momentos
engraçados. Estamos loucos para ver este pequeno aventureiro, acostumado à vida
pacata e acomodada, com suas oito refeições diárias e suas tardes de fumo
diante de sua toca, aventurar-se pelos perigos de uma terra ameaçadora e
perigosa. Podemos acreditar O Hobbit
seja inicialmente narrado pelo próprio Bolseiro mais velho, na época em que se
passa O Senhor dos Anéis, isso porque
Ian Holm retorna para incorporar o velho Bilbo.
Sir Ian Mckellen como Gandalf, O Cinzento
Diferentemente de Gandalf O Branco que aparece na maioria do
tempo na trilogia do anel, Gandalf O Cinzento será o responsável não só por
colocar Bilbo nesta aventura como também salvar diversas vezes a trupe de
Thorin Escudo de Carvalho das derrotas. Sir Ian McKellen retorna para
interpretar o velho e divertido mago que, diferente de sua versão branca, é
mais descontraído, brincalhão e galhofeiro.
Os treze anões que compõe o grupo liderado por Thorin Escudo
de Carvalho são interpretados por atores pouco conhecidos pelas terras
tupiniquins, isso porque seus trabalhos são na maioria para séries e filmes
para a televisão, passando longe dos olhos dos brasileiros. Dean
O'Gorman (Fili), Aidan Turner (Kili), Adam Brown (Ori), Jed
Brophy (Nori), Mark Hadlow (Dori), Ken Stott (Balin), Graham
McTavish (Dwalin), John Callen (Oin), Peter Hambleton (Gloin),
William Kircher (Bifur), James Nesbitt (Bofur), Stephen
Hunter (Bombur) e Richard Armitage (Thorin Escudo-de-Carvalho) dão
vida aos anões que além de participarem da maioria das cenas de ação, são o
alívio cômico dos longas.
Richard Armitage como Thorin Escudo-de-Carvalho e sua comitiva de anões
Andy Serkis como Smeagol em Senhor dos Anéis - As Duas Torres
Andy Serkis retorna como Golum/Smeagol, além de trabalhar
como diretor de segunda unidade, dando uma grande ajuda a Peter Jackson.
Serkis, que é um dos maiores especialistas em atuação para captura de
movimentos, dará vida também aos movimentos do poderoso Smaug, principal vilão
da trama no livro. Serkis também deu vida a outros personagens digitais como o King Kong, o chipanzé Caesar de O Planeta dos Macacos - A Origem e o
Capitão Haddock de Tim Tim.
Benedict Cumberbatch, O Smaug e O Necromante
Como os movimentos de Smaug serão feitos por Andy Serkis,
sua voz, que por sua vez deverá ser poderosa e imponente, será feita por
Benedict Cumberbatch, que dará voz também ao Necromante, que somente é citado
nos apêndices de O Senhor dos Anéis em acontecimentos paralelos às aventuras de
Bilbo e os anões. Cumberbatch pode ser visto atualmente na cinesérie britânica Sherlock, interpretando o protagonista
Sherlock Holmes e contracenando com o protagonista de O Hobbit, Martin Freeman, que na série interpreta o Dr. John
Watson.
Para O Hobbit, temos também o retorno de outros grandes astros
que marcaram suas presenças em O Senhor dos Anéis, como Cate Blanchet
(Galadriel), Hugo Weaving (Elrond), Orlando Bloom (Legolas), Elijah Wood (Frodo
Bolseiro) e o magnífico mestre Christopher Lee como Saruman que, na época em
que se passa O Hobbit, ainda é um
mago bom e honesto.
O lançamento de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada será no dia
14 de dezembro de 2012.