A
Corrida Espacial no Cinema
A
década de 60 foi marcada pela acirrada corrida espacial entre Estados Unidos e
União Soviética, representados no cinema com um aumento de filmes de Ficção
Científica espacial, onde eram representadas viagens intergalácticas para
outros planetas além de Marte e envolvendo os personagens humanos em diversos
outros conflitos relacionados à existência humana, com questões sociais e
filosóficas.
Uma
questão curiosa é de que teóricos de conspiração acreditam que anos depois de a
União Soviética ter levado o primeiro homem ao espaço, o governo dos Estados
Unidos precisava se mostrar mais avançado tecnologicamente, mas como não haviam
conseguido muitos avanços no projeto espacial e levando em conta que seu
principal objetivo era de levar o homem à lua, o governo teria contratado o
cineasta Stanley Kubrick, que lançara em 1968 o que muitos consideram a maior
obra cinematográfica de Ficção Científica da história, 2001: Uma Odisséia no
Espaço, para dirigir o que a NASA apresentaria ao mundo como a chegada do homem
à lua.
2001:
Uma Odisséia no Espaço adaptado da obra de Arthur C. Clarke, foi co-escrito
pelo próprio Kubrick e ambos (livro e filme) lançados no mesmo ano, tiveram uma
preparação paralela. Kubrick utilizou-se de imagens ao invés de palavras para
expressar uma viagem transcendental do homem, tanto física como espiritual.
No
mesmo ano, O Planeta dos Macacos surgiu para nos apresentar um astronauta que
se perde no espaço e cai em um planeta onde os humanos são prisioneiros e
escravos dos macacos do titulo. Temos aí mais uma alegoria às diferenças sociais
de raça, cor e credo que tanto abalaram a história da humanidade. É fácil notar
que a grande maioria dos filmes de Ficção Científica são alegorias às questões
humanas relacionados aos problemas citados acima e a diversos outros que vemos
ainda na sociedade de hoje.
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